A raça de quem ama, quem quer, quem tem
É a raça de quem vive, não importa por quem
Vivo por mim, por ti e até mais alguém
Sou muitas, sou nada, até nem sou ninguém
Não importa o que sou, tenho ou me move
Importa que rio e choro com o que me comove
E vivo esta vida carregada de muito sentimento
O que semeio em mim é o meu grato alimento
Eu amo, eu odeio, desprezo, venero, eu grito
Eu clamo por ti, eu chamo, de coração aflito
Ana Paiva